Não vou dissertar acerca do bolo em si, até porque não sou apreciadora. Vá, uma fatia por ano da Presidente ou da Versailles, mas fico-me pela fatia mesmo e no fim, a saudação para praxe, até para o ano, se cá estiver. Também não vou falar acerca do acervo do mesmo na cavidade bocal do Sr. Silva há uns anos atrás, para fugir a questões desconfortáveis dos "malandros" dos jornalistas. Centro-me apenas no facto: quando começo a ver bolo rei à venda em fins de Setembro e princípios de Outubro, está dado o mote para a inclemência, a ganância, a loucura. Não tem emenda. Nem pandemias, nem guerras, nem aumento exponencial das prestações a pagar ao banco, nem os iogurtes terem aumentado 0,30 cêntimos, já para não falar nas viaturas automóveis, autênticos sugadouros de gasolina. Retomando o tema do bolo rei! Eu ainda não o tinha visto na vitrina da pastelaria do hipermercado, mas farejei-o. E não pelo aroma, mas pelo olhar enlouquecido dos transeuntes a agarrarem em tudo como se o N