Era de manhã, cedo, 27 aninhos no papo e prestes a alcançar um dos objectivos que tracei para a minha vida - ter a minha própria casa, sem a ajuda de ninguém, quer dizer, os louros a quem os tem, sem a ajuda de terceiros, que não o Banco. Não posso dizer que tenha sido uma negociação difícil na época, entre escolher a casa, ir ao Banco pedir o crédito, aprovação, marcação de escritura e realização da mesma, foram cerca de 3 meses, para menos e não para mais. Lá estava eu no Centro Totta nesse dia, com a mediadora imobiliária, chegou o notário, estavam com pressa porque no dia a seguir ia ser feriado, li aquilo, assinei onde tinha que assinar, e na altura em que tive na minha mão as chaves da "minha" casa, foi magnífico. Os senhores do Banco acharam-me uma certa piada, pela juventude que transparecia, sempre pareci bem mais nova do que sou na realidade, aconselharam-me, em tom de brincadeira a não casar de papel passado, que isto está povoado de oportunistas. E lá saí