Recebi ontem à noite uma mensagem do Continente a informar que este fim de semana os brinquedos iriam estar todos com 50% de desconto em cartão.
Quer dizer, vale a pena, nos tempos que correm...
Deixei a minha pequena no Inglês e fui num instante ao shopping, às primeiras horas da manhã. O que me safou foi a tia da criança, minha ilustre irmã que já lá estava com um carro cheio de brinquedos...enfim, eu sei que entrei no hipermercado, comecei a ver tudo à roda, gente aos gritos, a agarrar em tudo e mais alguma coisa, empurrões, palavrões, uma sangria desatada.
Para um sociólogo aquilo é uma experiência bastante rica, mas a minha farda de cientista àquela hora ainda não estava no seu nível de observação aceitável para uma coisa destas; peguei na Barbie Fada que por acaso vi pelo canto do olho direito quando já ia a correr dali para fora, ainda tive que pôr uma senhora na ordem porque estava a querer sacar do carro de compras da minha irmã o Parque de Diversões do Pin y Pon - diálogo:
- Isto é seu!? É que só há este!!!
Respondi:
- Sim, se está dentro do meu carrinho, é meu; mas não seja por isso, sendo o último se quiser pagar o dobro por ele, vendo-lho já!
Lá se foi a criatura embora, mas se eu não estivesse atenta a tipa tinha mesmo surripiado o brinquedo.
Bem, saí de lá com uma Barbie, a doida da minha irmã saiu de lá com o carro cheio de brinquedos para a sobrinha, quando chegou a casa levou uma descasca da nossa mãe porque era um exagero de brinquedos (e era de facto) e que vai ter que guardar parte para os anos da miúda...lá para Julho próximo ela acaba de abrir os presentes, com sorte com o baptizado antes ainda leva mais qualquer coisa.
E penso eu, havia decerto mais uma coisa ou outra que me interessava e ficava o Natal consumista da criança despachado...mas não consigo; este tipo de concentração não foi feito a pensar na minha pessoa.
Quer dizer, vale a pena, nos tempos que correm...
Deixei a minha pequena no Inglês e fui num instante ao shopping, às primeiras horas da manhã. O que me safou foi a tia da criança, minha ilustre irmã que já lá estava com um carro cheio de brinquedos...enfim, eu sei que entrei no hipermercado, comecei a ver tudo à roda, gente aos gritos, a agarrar em tudo e mais alguma coisa, empurrões, palavrões, uma sangria desatada.
Para um sociólogo aquilo é uma experiência bastante rica, mas a minha farda de cientista àquela hora ainda não estava no seu nível de observação aceitável para uma coisa destas; peguei na Barbie Fada que por acaso vi pelo canto do olho direito quando já ia a correr dali para fora, ainda tive que pôr uma senhora na ordem porque estava a querer sacar do carro de compras da minha irmã o Parque de Diversões do Pin y Pon - diálogo:
- Isto é seu!? É que só há este!!!
Respondi:
- Sim, se está dentro do meu carrinho, é meu; mas não seja por isso, sendo o último se quiser pagar o dobro por ele, vendo-lho já!
Lá se foi a criatura embora, mas se eu não estivesse atenta a tipa tinha mesmo surripiado o brinquedo.
Bem, saí de lá com uma Barbie, a doida da minha irmã saiu de lá com o carro cheio de brinquedos para a sobrinha, quando chegou a casa levou uma descasca da nossa mãe porque era um exagero de brinquedos (e era de facto) e que vai ter que guardar parte para os anos da miúda...lá para Julho próximo ela acaba de abrir os presentes, com sorte com o baptizado antes ainda leva mais qualquer coisa.
E penso eu, havia decerto mais uma coisa ou outra que me interessava e ficava o Natal consumista da criança despachado...mas não consigo; este tipo de concentração não foi feito a pensar na minha pessoa.
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