No dia de hoje, há um ano atrás, tive a última grande consulta com o meu obstetra antes do nascimento da minha princesa.
No dia 30 (ou seja, amanhã) perfazia as 40 semanas de gestação e ela ali aninhadinha, não havia meio de querer nascer.
Dizia o médico: "Tudo muito verde".
E embora já sentisse as ligeiras contracções de Braxton Hicks, nada fazia prever de facto que o parto estivesse eminente em termos físicos.
Eu estava desgastada, cansada, triste com tudo o que tinha ocorrido naquele último mês e meio, cada vez que via à minha frente o indivíduo que infelizmente é o progenitor da minha filha, confesso que só pensava em desaparecer, não sem antes lhe causar um terço do sofrimento que ele estava a causar a mim e àquela criança.
Ainda se ponderou a hipótese de antecipar o parto às 37 semanas, altura em que me fui claramente abaixo, o meu peso decaiu consideravelmente tendo em conta que era uma grávida em fim de tempo, os níveis de potássio no sangue também...mas as coisas acabaram por se compôr, o que foi extraordinário, porque dada a posição da bebé e o facto de ela nunca ter descido, a minha barriga nunca descaiu, caso tivessemos optado pela indução às 37 semanas, o mais certo era ter acabado numa cesariana, situação que eu queria evitar ao máximo, pelos riscos que comportava para a bebé e para mim, dado todo o meu estado emocional.
Na contulta de dia 29/06/10 decidiu-se então que, uma vez que a criança não dava sinais de querer nascer por ela própria, no dia 06/07 começar-se-ia a indução e ela nasceria na pior das hipóteses no dia 07/07.
Já eu andava com as pernas e os pés num autêntico trambolho, custava-me muito subir escadas, embora tivesse sido aconselhada a fazê-lo pois ajuda no processo de dilatação, o medo do parto tinha desaparecido e apenas ansiava por vê-la, e comprovar que apesar de tudo era perfeita e escorreita.
...mas ela conseguiu surpreender-me
(continua)
No dia 30 (ou seja, amanhã) perfazia as 40 semanas de gestação e ela ali aninhadinha, não havia meio de querer nascer.
Dizia o médico: "Tudo muito verde".
E embora já sentisse as ligeiras contracções de Braxton Hicks, nada fazia prever de facto que o parto estivesse eminente em termos físicos.
Eu estava desgastada, cansada, triste com tudo o que tinha ocorrido naquele último mês e meio, cada vez que via à minha frente o indivíduo que infelizmente é o progenitor da minha filha, confesso que só pensava em desaparecer, não sem antes lhe causar um terço do sofrimento que ele estava a causar a mim e àquela criança.
Ainda se ponderou a hipótese de antecipar o parto às 37 semanas, altura em que me fui claramente abaixo, o meu peso decaiu consideravelmente tendo em conta que era uma grávida em fim de tempo, os níveis de potássio no sangue também...mas as coisas acabaram por se compôr, o que foi extraordinário, porque dada a posição da bebé e o facto de ela nunca ter descido, a minha barriga nunca descaiu, caso tivessemos optado pela indução às 37 semanas, o mais certo era ter acabado numa cesariana, situação que eu queria evitar ao máximo, pelos riscos que comportava para a bebé e para mim, dado todo o meu estado emocional.
Na contulta de dia 29/06/10 decidiu-se então que, uma vez que a criança não dava sinais de querer nascer por ela própria, no dia 06/07 começar-se-ia a indução e ela nasceria na pior das hipóteses no dia 07/07.
Já eu andava com as pernas e os pés num autêntico trambolho, custava-me muito subir escadas, embora tivesse sido aconselhada a fazê-lo pois ajuda no processo de dilatação, o medo do parto tinha desaparecido e apenas ansiava por vê-la, e comprovar que apesar de tudo era perfeita e escorreita.
...mas ela conseguiu surpreender-me
(continua)
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