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A missão que é cortar as unhas a um bebé

Confesso que quando estava grávida e me imaginava a cuidar dela, o que mais me preocupava era exactamente como é que lhe iria conseguir cortar as unhas.

Parecia-me um bicho de sete cabeças, uma missão quase impossível. Mas revelou-se bem mais fácil do que algumas outras tarefas do dia-a-dia.

Deparo-me com o facto de que as unhas dos pés demoram meses para crescer, as das mãos contrariamente crescem num piscar de olhos.

Deparo-me que a unha do indicador direito não cresce com tanta rapidez como todas as outras...a rapariga transporta a sua curiosidade para raspar a unhita em tudo o que encontra.

Deparo-me com o facto de ter que comprar uma escovinha de unhas urgentemente, pois a criança que ainda tem actividades lúdicas e de lazer controladas, tem tendência a aparecer com umas sujidades acastanhadas por baixo das unhas, que só de olhar me moem os fígados.

E hoje, após o banhinho e na hora de cortar as unhas dos pés tivemos a primeira cena...foi difícil, mas consegui!

Comentários

Já vi cortar e invejo-te a coragem, eu não conseguiria! Mais facilmente comprava um arranhador, como os gatos!

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 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

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 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en