Para quem é ou já foi estudante universitário, o mês de Maio é o mês das Academias por excelência.
É para muitos que todos os anos se opera o virar de uma página e o recomeço da escrita de outra, que mais não são do que as páginas das nossas vidas, das nossas memórias e de tudo o que estará para vir.
O mês de Maio de 2000 foi um dos meses, um dos ritos que não esqueço, rito esse que me é relembrado todos os anos. É indescritível o que nós sentimos quando estamos perante o fechar de uma etapa...foi nessa altura que senti o peso dos anos, o peso de alguma cultura, de relativa sabedoria no nicho que escolhi para mim e para o qual tenho vocação, o peso da responsabilidade.
Saber que daí para a frente nada iria ser como dantes, saber que iria começar a estar por minha conta e risco, provar uma certa independência, fazer cada vez mais as minhas escolhas, ser responsável por elas e assumir os seus riscos e consequências.
Sim, foi aos 22 anos que de facto me senti a entrar na vida adulta, até aí era apenas uma menina cujas escolhas e comportamentos eram moldados muito mais pela vontade parental.
Posso dizer que a par com escassas situações, foi dos dias mais emocionantes da minha vida. A capa negra pesa-nos nos ombros, as palavras de incentivo de Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa emocionam-nos (mesmo para quem não segue acérrimamente os desígnios da igreja)...mas naquele dia todas as emoções vividas nos tocam de uma forma que nem sequer imaginamos ser possível.
O esforço de anos e anos de estudo, de luta, de noites mal dormidas, de classificações finais mais ou menos adequadas ao nosso esforço é reconhecido, celebrado e festejado juntamente com os nossos semelhantes e com as pessoas que são mais especiais para nós.
Alguns comentem excessos...mas...desculpem qualquer coisinha, a nossa Queima das Fitas apenas se vive uma vez.
Saudações Académicas para todos os laureados deste ano e boa sorte para o futuro profissional que se avizinha.
É para muitos que todos os anos se opera o virar de uma página e o recomeço da escrita de outra, que mais não são do que as páginas das nossas vidas, das nossas memórias e de tudo o que estará para vir.
O mês de Maio de 2000 foi um dos meses, um dos ritos que não esqueço, rito esse que me é relembrado todos os anos. É indescritível o que nós sentimos quando estamos perante o fechar de uma etapa...foi nessa altura que senti o peso dos anos, o peso de alguma cultura, de relativa sabedoria no nicho que escolhi para mim e para o qual tenho vocação, o peso da responsabilidade.
Saber que daí para a frente nada iria ser como dantes, saber que iria começar a estar por minha conta e risco, provar uma certa independência, fazer cada vez mais as minhas escolhas, ser responsável por elas e assumir os seus riscos e consequências.
Sim, foi aos 22 anos que de facto me senti a entrar na vida adulta, até aí era apenas uma menina cujas escolhas e comportamentos eram moldados muito mais pela vontade parental.
Posso dizer que a par com escassas situações, foi dos dias mais emocionantes da minha vida. A capa negra pesa-nos nos ombros, as palavras de incentivo de Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa emocionam-nos (mesmo para quem não segue acérrimamente os desígnios da igreja)...mas naquele dia todas as emoções vividas nos tocam de uma forma que nem sequer imaginamos ser possível.
O esforço de anos e anos de estudo, de luta, de noites mal dormidas, de classificações finais mais ou menos adequadas ao nosso esforço é reconhecido, celebrado e festejado juntamente com os nossos semelhantes e com as pessoas que são mais especiais para nós.
Alguns comentem excessos...mas...desculpem qualquer coisinha, a nossa Queima das Fitas apenas se vive uma vez.
Saudações Académicas para todos os laureados deste ano e boa sorte para o futuro profissional que se avizinha.
Comentários
A todos também os meus parabéns e a ti também, atrasados, mas sentidos.
beijo
Pipas