E cá estamos nós no mês de Maio, altura em que se cumprem os 40 anos do Maio de '68.
Para a geração dos meus pais a passagem destes 40 anos, será mais um "parece que foi ontem"; para as gerações vindouras, talvez ainda vivam hoje o resultado de uma revolução que trouxe os seus aspectos positivos até aos dias de hoje.
Quando os estudantes decidem sair à rua, muitas mudanças se operam, muitos excessos se cometem (não nego), mas nada fica como era antes.
E tudo começou com a revolta estudantil liderada pelo então jovem rebelde Daniel Cohn-Bendit e a consequente ocupação da Universidade de Paris X (Nanterre) ao que se seguiu a ocupação da emblemática Sorbonne. As universidades são encerradas, os gritos da discórdia e da insatisfação saem à rua, o descontentamento face a uma sociedade castradora e um sistema de ensino obsoleto acabam por se alastrar a muitos outros quadrantes da sociedade e a classe trabalhadora junta-se aos ecos da revolução estudantil.
Greves, paralisações, violência, carência de meios essenciais de subsistência...Paris esteve a ferro e fogo.
Mas, não nos esqueçamos que toda esta revolta foi um marco na nossa História, as mentalidades mais conservadoras sofreram um rombo no seu casco e se temos acesso a muitos dos direitos sociais e a muita da liberdade de expressão que temos hoje, muito o devemos a revoltas como o Maio de '68 e o 25 de Abril de 74.
Cada vez acredito mais que uma contestação bem estruturada e com ideais bem definidos pode mudar positivamente o rumo da história e a vida das sociedades vindouras.
Para a geração dos meus pais a passagem destes 40 anos, será mais um "parece que foi ontem"; para as gerações vindouras, talvez ainda vivam hoje o resultado de uma revolução que trouxe os seus aspectos positivos até aos dias de hoje.
Quando os estudantes decidem sair à rua, muitas mudanças se operam, muitos excessos se cometem (não nego), mas nada fica como era antes.
E tudo começou com a revolta estudantil liderada pelo então jovem rebelde Daniel Cohn-Bendit e a consequente ocupação da Universidade de Paris X (Nanterre) ao que se seguiu a ocupação da emblemática Sorbonne. As universidades são encerradas, os gritos da discórdia e da insatisfação saem à rua, o descontentamento face a uma sociedade castradora e um sistema de ensino obsoleto acabam por se alastrar a muitos outros quadrantes da sociedade e a classe trabalhadora junta-se aos ecos da revolução estudantil.
Greves, paralisações, violência, carência de meios essenciais de subsistência...Paris esteve a ferro e fogo.
Mas, não nos esqueçamos que toda esta revolta foi um marco na nossa História, as mentalidades mais conservadoras sofreram um rombo no seu casco e se temos acesso a muitos dos direitos sociais e a muita da liberdade de expressão que temos hoje, muito o devemos a revoltas como o Maio de '68 e o 25 de Abril de 74.
Cada vez acredito mais que uma contestação bem estruturada e com ideais bem definidos pode mudar positivamente o rumo da história e a vida das sociedades vindouras.
Comentários
em relação ao post, concordo com tudo, o maio de 68, foi o virar da página", onde o lema da "imaginação ao poder", tinha o seu verdadeiro significado.
Só tenho pena que muitos dos ideais da época, se tenham desvanecido e que os jovens de agora se preocupem mais com "telémoveis" e afins, do que com as suas liberdades básicas.
Beijo
Pipas
P.S. peço desculpa pela ausência, mas tive uma grande mudança na minha vida (tenho um pequeno post sobre isso no meu blog), mas prometo que assim que possa, volto e em força.
Felizmente os franceses têm demonstrado que o espírito do Maio de 68 não morreu, pois mantêm sempre uma atitute reinvindicativa perante o poder político quando é necessária.
Cá o espírito de Abril está a esmorecer com o sucessivo aburguesamento da nossa sociedade...