De há umas semanas a esta parte, tenho vivido o bairro de uma forma nova. Desde que aqui vivo sempre serviu para entrar no meu refúgio e sair, e pouco mais. Não faço grandes incursões por aqui, até que chegou o Balzac que, com os seus passeios costumeiros me obriga a descobrir o que está para além da ponta do meu nariz. Nisto existem pessoas que metem conversa e se tentam revelar em verdadeiros especialistas em raças de cães e veterinária, 70% das pessoas com quem me cruzo têm ou já tiveram um espécime parecido com o meu Balzac mas… o cerne da questão está no facto de eu não ter perguntado nada e não ser apologista deste tipo de abordagem. Vá, há excepções e pessoas que nada têm de intrusivas, mas são raras. E o que faço eu, de um modo geral!? Fujo das pessoas porque quero estar sozinha a passear o Balzac sem conversas circunstanciais que não procuro. E nesta escapadela para o outro extremo do meu quarteirão, o que vimos nós há uns dias atrás!? Isso, uma aeronave. Ora o aeródromo m