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Órfãos de pais vivos

 Faço parte de vários clubes, entre os quais, esse mesmo. O divórcio ultra precoce dos meus pais fez com que a figura do pai não fizesse parte da minha vida e hoje, continuo a ter no meu pai, um verdadeiro estranho. A última vez que o vi, já foi há mais de 20 anos e na verdade, não lhe desejando mal algum, a verdade é que está no plano das pessoas que me são indiferentes.

Mas quer o destino muitas vezes que, os tais órfãos de pais vivos, ganhem verdadeiros companheiros de jornada fraterna e paternal, sem consanguinidade, mas com muito amor. E eu tive essa sorte. E a partir dos meus 7/8 anos tive a quem desejar um Feliz Dia do Pai. E sei o quanto ele gostava do meu amor por ele, do meu afecto. 

Há 10 meses atrás perdi-o e vai ser a primeira vez após tantos anos, que não vou ter um pai a quem ligar, com quem dar uma laracha, porque o Dia do Pai é puro marketing, mas....é o Dia do Pai.

E assim será por toda a minha restante existência. E que falta que sinto de o saber por cá, de saber que estava entre nós. Eu tive um santo José na minha vida, que mesmo após o fim da relação com a minha mãe, continuou a ser meu e eu dele. Que se lixem os laços de sangue. O coração é mesmo quem manda. Feliz Dia Zé, esteja onde estiver...no meu coração está tão presente como sempre esteve. 

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