Avançar para o conteúdo principal

O dinheiro (ou a falta dele) e os vícios

Já diz o ditado que "quem não tem dinheiro não tem vícios."

E uma das coisas que abomino são pessoas de más contas e que fogem às suas responsabilidades.

Não é segredo para ninguém que infelizmente por obra e graça de um péssimo destino conheço uma criatura que é progenitor de uma dada criança.

Triste é, esta gente se pôr a conceber filhos e depois dizer que não os pode sustentar; e depois vão tendo outros e quem se lixa é o mexilhão.

As desculpas de mau pagador são sempre as mesmas, mas para os vícios vai havendo sempre - é curioso, será que, para além de se irem concebendo mais filhos (quando se alega que sustentar um com a sua parte justa já é difícil), fumar, comprar roupa, andar de carro, internet e afins são bens de primeira necessidade, que vêm à frente da satisfação das necessidades básicas de uma criança!?

Não importa se as crianças precisam de ir ao médico, necessitam de vestuário e calçado, nem que têm o direito de ser educadas em condições aceitáveis e que facilitem o seu normal desenvolvimento e a sua integridade - é mais importante a canalhice e o capricho. Realmente ao me deparar com estas coisas penso, cometi algo mais grave de que um redondo erro de casting - como é que uma pessoa inteligente conseguiu ser tão cega!?

É digno de uma Tese de Doutoramento, não só este facto, como também o estudo analítico e empírico da criatura.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já começo a sentir o cheiro a férias...

Embora esteja a braços com uma bela gripe de Verão; antes agora, do que daqui a uns dias.

Folder "Para quê inventar" #6

 Também existe quem publicite "Depilação a Lazer"!  Confesso que quando olhei há uns dias para uma montra de um instituto, salão ou lá o que é de "beleza" fiquei parada por alguns momentos, não sabendo bem se deveria benzer-me, fazer serviço público e ir avisar as pessoas que aquilo estava mal escrito ou pura e simplesmente, seguir o meu caminho. Foi o que fiz, segui o meu caminho, porque na realidade não me foi perguntado nada, portanto não vale a pena entrar em contendas com desconhecidos à conta de ortografia. Mas...."depilação a lazer" é mesmo qualquer coisa! Para mim, não é mesmo lazer nenhum e posso confirmar que provoca até uma sensação algo desconfortável no momento, que compensa depois, mas daí a ser considerado lazer, vai uma distância extraordinária.

RIP - Seja lá isso o que for

 Sabemos lá nós se o descanso será eterno, ou mesmo se haverá esse tal descanso de que tanto se fala nestas situações. Sei que estou abananada. Muito. Penso na finitude e de uma maneira ou outra, já a senti de perto. A nossa evolução desde o nascimento até à morte é um fenómeno ambíguo e já dei comigo a pensar que sempre quis tanto ser mãe, que me custou tanto o parto da minha filha para lhe dar vida e que ela, tal como eu, um dia deixará de existir. Não me afecta a minha finitude, já desejei o meu fim precoce algumas vezes, mas não lido com pragmatismo com o desaparecimento de outras pessoas, nomeadamente das pessoas que me dizem ou até disseram algo. Hoje, deparo-me com uma notícia assim a seco e sem preparação prévia. Mas como é que um colega de quem recebi mensagens "ontem" pode ter morrido!? E vem-me sempre à cabeça aquele tipo de pensamento: "mas eu recebi ontem um email dele", espera, "eu tenho uma mensagem dele no Linkedin", "não, não pode, en