Consigo imaginar, se é que isso é possível, alguma da dor que a mãe do Rui Pedro tem sentido ao longo destes anos.
É impossível pensarmos em estar no lugar dos outros, como que a tentar adivinhar-lhes o sofrimento; os sentimentos são nossos, e vivêmo-los de acordo com os nossos valores, as nossas crenças, a nossa capacidade de amar.
Vejo uma mulher que foi morrendo aos poucos ao longo destes anos e que jamais recuperará da dor crescente que lhe dilacera o coração.
O que será que aconteceu a esta outrora criança e quando se saberá a verdade; quando é que a dor espelhada naquela mãe dará lugar a outros sentimentos. Quando conseguirão fazer a sua catarse, o seu luto...que será feito do Rui Pedro, cuja identidade lhe foi roubada na idade da inocência...
É impossível pensarmos em estar no lugar dos outros, como que a tentar adivinhar-lhes o sofrimento; os sentimentos são nossos, e vivêmo-los de acordo com os nossos valores, as nossas crenças, a nossa capacidade de amar.
Vejo uma mulher que foi morrendo aos poucos ao longo destes anos e que jamais recuperará da dor crescente que lhe dilacera o coração.
O que será que aconteceu a esta outrora criança e quando se saberá a verdade; quando é que a dor espelhada naquela mãe dará lugar a outros sentimentos. Quando conseguirão fazer a sua catarse, o seu luto...que será feito do Rui Pedro, cuja identidade lhe foi roubada na idade da inocência...
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