Peço desculpa se firo susceptibilidades, mas não posso deixar de salientar esta notícia acabada de divulgar.
Não é de hoje que nos deparamos com este tipo de escândalo, este tipo de atrocidades, movidos basicamente pelo poder do dinheiro. Tudo em prol do valor do seguro, da herança, das jóias, do carro e da casa...
Mas confesso que não estou ainda muito habituada a estas situações à "porta de casa", que é como quem diz, neste rectângulo à beira-mar plantado que é o nosso país. Mais ainda quando a vítima é o marido e o hediondo crime é orquestrado pela própria mulher e mãe de um filho seu.
O desespero será assim tanto e a frieza não terá mesmo limites, ao ponto de se fazer uma coisa destas?
E ter-se-á assim tanta fé em Deus e tão pouca nas nossas autoridades para se acreditar que todo um esquema de homicídio com contornos duvidosos passaria impune? Ou não será correcto falar em fé...mas antes em estupidez?
Uma coisa é certa, desta vez ter-se-á feito hipoteticamente justiça. Tudo isto é discutível, começando pela nossa moldura penal. Não creio que 23 anos de pena façam justiça perante um caso de homicídio qualificado, mas por enquanto são as leis que temos neste país de brandos costumes. E com uma atenuante ou outra (as quais não consigo entender) lá lhe foram poupados 2 anitos de reclusão.
A lição aprenderá de certeza, pois os anos não perdoam...mas lá estamos perante mais um caso em que a vida de um ser humano é sacrificada e esse sacrifício é orquestrado e consumado tendo em vista trocas comerciais.
Enfim...é a sociedade em que vivemos.
Não é de hoje que nos deparamos com este tipo de escândalo, este tipo de atrocidades, movidos basicamente pelo poder do dinheiro. Tudo em prol do valor do seguro, da herança, das jóias, do carro e da casa...
Mas confesso que não estou ainda muito habituada a estas situações à "porta de casa", que é como quem diz, neste rectângulo à beira-mar plantado que é o nosso país. Mais ainda quando a vítima é o marido e o hediondo crime é orquestrado pela própria mulher e mãe de um filho seu.
O desespero será assim tanto e a frieza não terá mesmo limites, ao ponto de se fazer uma coisa destas?
E ter-se-á assim tanta fé em Deus e tão pouca nas nossas autoridades para se acreditar que todo um esquema de homicídio com contornos duvidosos passaria impune? Ou não será correcto falar em fé...mas antes em estupidez?
Uma coisa é certa, desta vez ter-se-á feito hipoteticamente justiça. Tudo isto é discutível, começando pela nossa moldura penal. Não creio que 23 anos de pena façam justiça perante um caso de homicídio qualificado, mas por enquanto são as leis que temos neste país de brandos costumes. E com uma atenuante ou outra (as quais não consigo entender) lá lhe foram poupados 2 anitos de reclusão.
A lição aprenderá de certeza, pois os anos não perdoam...mas lá estamos perante mais um caso em que a vida de um ser humano é sacrificada e esse sacrifício é orquestrado e consumado tendo em vista trocas comerciais.
Enfim...é a sociedade em que vivemos.
Comentários
Em relação à Maria das Dores, mais uma vez fico surpreendido pela positiva, nunca esperei que ela fosse condenada a tantos anos.
A justiça Portuguesa, não é das melhores e é muito branda, mas lentamente toma consciencia da realidade, pena que os políticos que a legislam, ainda estejam afastados dessa realidade.
Beijo
Pipas