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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2024

Goals

 Não sei se assim será pelos próximos meses, não sou de fazer planos. Já não sou de fazer planos.  Mas há coisas que nos fazem bem e há que deixar de arranjar desculpas para seguir esse caminho. E eu lutei contra as desculpas e o que me seria mais confortável, nem sempre o consegui mas a verdade é que o resultado prático é inspirador. Superei-me, combati a falta de vontade, a inércia, as desculpas parvas e consegui um mês memorável a nível de actividade física.  Não é só mérito meu. Aliás é muito de meia dúzia de pessoas que gostam verdadeiramente de mim e eu delas, e que de forma subtil e encorajadora me foram ajudando a combater as minhas desculpas para não tentar.  E sei que estão orgulhosos e eu estou expectante quanto ao próximo desafio. Sem planos, sem promessas. Apenas o compromisso que vou fazer o meu melhor.  Espero que seja um início, um ponto de partida…

Afinal não há 3, sem 4

 Já comentei por aqui que lesionei as córneas, por mais do que uma vez. É algo grave, extremamente doloroso, e por vezes é um desafio para que a sua recuperação seja total e sem mazelas. Recuperei sempre, mas também sempre me foi dito que são lesões graves, a córnea é um órgão sensível e de grande importância para a visão e tentei seguir alguns desses cuidados, nomeadamente manter os olhos hidratados com medicação específica. Para sempre.  O facto de usar lentes de contacto diariamente não é algo que aporte muito valor, continuar a fazê-lo e até nisso cedi, passando a optar pelos óculos muito mais vezes nos últimos meses, do que numa década, à vontade.  Mas nada tem sido suficiente e no espaço de uma semana, em que fui a uma consulta de oftalmologia por estar com dificuldades em ver “ao perto” e a nível das córneas estar tudo bem e na semana seguinte ter ido a uma consulta de contactologia para a adaptação às lentes de contacto progressivas…saí de lá com mais um diagnósti...

5 meses de belzebu…perdão, Balzac!

 Há 5 meses atrás nascia o descendente dos ilustres Milú e Da Vinci, o muy nobre Balzac.  E recebi essa bela prenda sem ter ideia da aventura que seria daí para a frente. E não há palavras para descrever o que de bom e de mau tem esta criatura. Resta-me afirmar com convicção que a sua capacidade para destruir está equiparada com o valor que a existência dele na nossa vida atingiu.  Crazy Balzac rock’s!

Aqueles prazeres infundados que só entende quem os tem

 Nunca entrei numa daquelas lavandarias comunitárias, Self Service  vá, que proliferam como cogumelos. Confesso que o conceito me provoca algum desconforto, sei que é um desconforto meu e talvez de cariz cultural, mas ele existe. O ponto de partida é não me imaginar a sair de casa com uma trouxa de roupa por lavar, num cesto ou num saco gigante tipo os do Ikea, entrar num local desses, retirar as minhas peças, mais ou menos íntimas e colocá-las numa cuba onde esteve roupa sei lá de quem; depois, esperar pelo ciclo de lavagem ao pé de pessoas na mesma situação que eu, a ouvir conversas que não quero e a assistir a situações que não me interessam para nada; terminado o ciclo, o inverso, ou seja, voltar a colocar a roupa já lavada, na máquina de secar, and so on. No fim, voltar a retirar tudo, colocar no cesto ou no saco e regressar a casa com a trouxa, qual tempos idos em que se ia lavar ao tanque da freguesia. Não me imagino, mas convém não enfatizar muito pois, quanto mais se ...

Acerca de dias que ficam na memória

 Seja por bons motivos, maus ou até tragédias, há dias marcantes. Tenho muitos desses dias. Devo-o ao meu cérebro peculiar que permite que armazene uma quantidade de informação da qual não me esqueço, que muitas vezes me traz problemas a nível emocional. Há tanto que não carece ser recordado. Mas esta condição também tem os seus aspectos positivos. Não deixa de ser bom ter memória. E não é selectiva. É, isso sim, bastante abrangente. Mas hoje, o dia 12 de Janeiro de 2024 trouxe algo que vai ficar guardado no fólio das boas memórias e dos factos que merecem ser recordados com um sorriso. É a vida a acontecer e a seguir o seu curso.

Singelas visões do inferno

 Continuar a ver por aí decorações de Natal em barda nas janelas, varandas e jardins alheios. Aquelas luzes a piscar, pais Natal pendurados em janelas e uma parafernália de gosto duvidoso alusiva, dizem, a época que já findou e apenas se repetirá, para alguns, daqui por 11 meses. Confesso que isto é bem pior do que o Carnaval, porque esse, só dura 3 dias e as pessoas têm justificação para usar máscaras. Em contraposição esta quadra que findou mas que tendem a prolongá-la não sei bem porquê, dura na verdade meses sem fim, as pessoas adoptam comportamentos em que tentam demonstrar um altruísmo que não detêm e reflectindo bem, é parco e indecente que a data que se impôs como a do nascimento de um menino há 2000 e poucos anos atrás, que na verdade nem nesse dia preciso nasceu, seja o mote para famílias se juntarem quando por vezes durante todo o ano não fazem muito por estar juntas. Sim, o tal Natal, deveria ser vivido noutra perspectiva, celebrado de outras formas, entre família e ami...

Dia 3

 Sem grandes retrospectivas, não tinha planeado grande coisa. Iniciei o ano passado de baixa médica por doença, algo que nunca me tinha ocorrido antes, o estar de baixa médica por doença.  A minha única baixa médica até então tinha sido por um motivo de luz, a maternidade. A do ano passado foi por motivos nada luzidios e inspiradores. Por isso, ainda mais comovida fiquei por, ao longo do ano, ter recebido alguns reconhecimentos profissionais. Apesar dos meses de ausência, do regresso calmo e a um ritmo diferente, arregacei mangas, continuei a ser como era até aí, pronta para os desafios e o trabalho e ter recebido tanto carinho e o meu trabalho reconhecido tanto pelos meus superiores como pelos colegas, reconfortou-me e foi algo que me ajudou a seguir esse caminho. Também não tinha planeado as viagens e os passeios que fiz; sim, a viagem a Florença já estava mais do que marcada mas dados os desaires de saúde esteve em perspectiva ser adiada…não foi, e ainda bem que aconteceu p...

…porque amanhã outro dia será