Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2023

Maleitas costumeiras

 …e quem me conhece também sabe que assim que entra o Outono, não passam muitos dias até eu sucumbir a uma virose qualquer e depois fico neste estado de vai e volta por meses.  Portanto cá estou eu toda inflamada. Não há vacinas, lisados polibacterianos e práticas menos ortodoxas que evitem estas minhas crises.  Agora vou culpar as diferenças de temperatura do avião e o senhor do táxi que me levou ao aeroporto e me foi dizendo que o filho estava com Covid. A culpa é deles.  Embora para já, não seja Covid. Ao menos isso. Mas não me sinto nada bem e a garganta parece estar a arder.  Portanto, planos para o fim‑de‑semana…mandar a infecção embora. 

Ida por volta

 Mas trajectos que cansam porque uma pessoa já não tem 20 anos…
 

Literacia financeira

 Oiço aqui e vejo ali reacções que me preocupam de cidadãos face às recentes medidas do governo para reduzir o impacto da subida das taxas de juro nas famílias portuguesas. Já aquando da Pandemia em que foram implementadas as tão afamadas moratórias foi a mesma coisa; conheço tantas pessoas que aderiram à medida, sem terem necessidade real disso. As pessoas olvidam-se de que nada é de graça e a longo prazo, aderindo às moratórias, o mais certo é terem um impacto ainda maior no pagamento dos juros totais da dívida. Para as famílias que quase não têm o que comer, é evidente que nem devia ser necessário dirigirem-se às instituições de crédito para solicitar este adiamento, que no fundo, é do que se trata; agora para agregados familiares que em vez de irem refeiçoar mais vezes à Comporta, podem optar por ficar em casa, podem continuar a usar os sapatos de FW22 e abdicar de umas férias ou de pagar mais ou menos jantares aos parceiros que encontram nos Tinders, acho que tal opção nem se deve

O Claude Lévi-Strauss que há em mim

 Ontem conheci uma pessoa, aliás, vi pela primeira vez uma pessoa, porque na realidade apenas travei conhecimento com ela hoje. Ele, aliás.  E foi assim uma sensação absolutamente nova para mim. Ver uma pessoa que parece pertencer a outro habitat, num contexto completamente díspar ao que, em teoria, por senso comum, achamos que pertence.  Foi inesperado e não estava de sobreaviso, mas mantive a discrição que me é característica. Não que a minha parte imperfeitamente humana não tivesse achado aquele ser humano intrigante. Mas que direito tenho eu em pensar que ele está fora do contexto? Poderei ser eu, na verdade. Mais vale partir para o conceito de habitus  e suas reminiscências, que apenas sociólogos e filósofos entenderão com maior propriedade.  Em suma, ainda que não lhe conheça as origens (ainda), porque estou mesmo muito interessada em saber mais de uma cultura que conheço só pela teoria, estou perante um índio da América do Sul ou Central, com indumentária regular, mas mantendo t

Incompetentes

 Se há coisa que me aborrece é a incompetência. Ok, todos cometemos erros, mas erros inadvertidos são uma coisa, incompetência e falta de humildade e empatia, são outra. Facto: tenho andado a fazer uma bateria de exames, alguns dos quais assim de uma forma inesperada, mas a vida de quando em vez traz-nos desafios, acredito que para nos fazer parar.  Na semana passada, esperava já dizer até breve a um dos médicos, talvez um "até daqui a 6 meses" mas ele pregou-me a partida, aliás, o meu corpo pregou-nos a partida e ele achou necessário fazer mais alguns despistes. Ora andei com mais uma máquina a monitorizar-me e o resultado teria que sair hoje até às 11:00h, dado que à tarde tenho nova bateria de exames e consequente consulta. Confirmaram inclusive ao médico que os exames estariam prontos hoje. Só que não, e perante a minha indagação, ainda disseram que tinha que esperar até estar pronto. Portanto, tive que alterar a minha vida profissional, reduzir uma série de reuniões e im

Shadows

Aquando da minha adolescência, por altura dos primeiros batimentos mais fortes do coração por alguém, dizia-se que tínhamos começado a olhar para a sombra. Agora, as designações já são tantas, que seja para a sombra, reflexos, ou várias coisas, os batimentos e aquela sensação estranha no estomago surge mais ou menos pela mesma idade para todos.  A minha primeira grande paixão platónica, porque nunca passou disso mesmo, foi por volta dos 12/13 anos. E que paixão aquela. Já se adivinhava em miúda que eu seria uma mulher de emoções e sentimentos fortes. Não é caso para reprimir, mas deveria ter moldado a coisa de forma a que na idade adulta, fosse sacana, coisa que não consegui ser até agora e antecipar-me às sacanices alheias para...simplesmente não sofrer. Não cheguei até esse nível de desenvolvimento e estampei-me todas as vezes, embora para falar a verdade, não tenha estado apaixonada de verdade assim tanto quando pensei e tenha amado mesmo um par de pessoas na vida. Porque quando vêm

É uma questão de fazer bolos

 Quando se avizinha uma semana dura a muitos níveis e de regresso a todas as rotinas da mais pequena, é transformar a véspera num dia festivo e dar asas à pasteleira que vive em mim. 
 Dou comigo a pensar que este preciso momento é uma despedida. É sempre uma despedida.  Se será a derradeira ou apenas mais uma entre tantas…logo se saberá. 

Livros escolares partilhados versus brio e civismo

 Começo por referir que mesmo quando os livros escolares não eram alvo de reutilização, fiz sempre questão que a minha filha os tivesse forrados e que os estimasse. Assim fui educada e considero que é básico. Os livros escolares são ferramentas de estudo, acompanham os estudantes diariamente durante um ano lectivo, são alvo de uma utilização por vezes pouco cuidada, e há que os manter utilizáveis e com bom aspecto. Ora, com a regulamentação que implica e muito bem que os livros sejam reutilizados, aumentando-lhes o tempo de vida útil, mais estimados e cuidados devem ser. E o mais básico é forrá-los e em segundo lugar instar as crianças e jovens a utilizar um livro com respeito, mantendo o mesmo limpo, sem folhas dobradas e rasgadas, sem riscos e porcarias. Esse respeito é devido não só ao próprio livro, como a quem o vai "herdar". Pois que continua a ser uma surpresa para mim quando vou levantar os livros atribuídos à minha filha, que os mesmos não venham forrados, venham com

Ah e tal, planos para o fim‑de‑semana

 Menos meio litro de sangue