Tenho vivido nos últimos dias uma emoção daquelas grandes, perante a perspectiva de proporcionar uma grande surpresa à minha filha. Começando pelo princípio, a história tem pouco mais de 6 anos quando, com cerca de 3 semanas de vida, uma grande amiga da família, que me conhece desde muito pequena lhe ofereceu uma coelha, que desde aí acompanhou a minha filhota para todo e qualquer lugar. Com as suas orelhas proeminentes chamei-lhe Orelhinhas que veio a ser rebaptizada por ela, assim que desenvolveu a aptidão da fala de Naínhas...e assim ficou, até hoje. Como qualquer brinquedo que acompanha uma criança pequena, a Naínhas, por muito que fosse à máquina de lavar, ficou encardida, descosida, rota mesmo - e nem estando uma noite de molho, ou sendo cosida com carinho pela avó, ela se desgostou dela. Apanhámos sustos, por muito atenta que eu estivesse, chegou a perdê-la no chão várias vezes, lembro-me de um dia ter percorrido o IKEA de ponta a ponta à procura dela e vir a encontrá