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Em Letra Miúda

Em Letra Miúda

Sempre gostei muito de gente miúda e, sinceramente, cada vez gosto mais. De gente miúda e de animais, ditos irracionais.

Mas voltando à gente miúda, a minha aprendizagem agora tem sido centrada na "primeiríssima" pessoa, focada na relação simbiótica que tenho com a minha filhota a Lady Bébécas Tinkerbell.

Temo-nos sobretudo uma à outra e vivo sobretudo em função dela e do bem estar que lhe quero e posso proporcionar. Vou perscrutando os seus sinais, os seus gostos e a sua personalidade, tentando moldar nalgumas vertentes o pedaço de argila em bruto para o transformar na obra de arte que me fôr possível.

E de facto há traços que já nascem connosco muito vincados e se, de tenra idade lhes devemos transmitir o certo e o errado, assim como o "assim assim", por outro também reitero que, de facto, desde os meses de vida mais precoces, eles sabem perfeitamente distinguir o certo do errado e quais são os limites que devem ou não transpôr e quando.
E tudo isto de uma forma tão genuína, apenas possível na idade da inocência.

Por isso acredito também e defendo essa corrente que, apesar das tenras idades, não devemos poupar os nossos filhos aos sofrimentos que fazem parte da vida, às perdas e à verdade. A verdade àcerca da sua existência, do mundo que os rodeia e do peso que poderão carregar ou não, a par obviamente com o máximo de amor que lhes possamos dar e de todas as conquistas que os vamos ajudar a alcançar.

Tudo na dose certa, de acordo com as idades e com as fases por que eles vão passando, a ver se formamos os futuros adultos acima de tudo com muito carácter e dignidade.

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