Partiu desta vida aos 22 dias de Setembro de 2015; jamais a esquecerei.
Os momentos que passámos, as férias em Castelo de Vide quando eu era miúda, os mimos, o apoio que me deu nas piores fases da minha vida, o conforto nas longas horas de trabalho de parto em que tudo me faltou, mas ela esteve sempre ao meu lado, enquanto a deixaram e embora estivesse mais nervosa do que eu.
A forma sorridente com que sempre me aturava, mesmo nos meus momentos mais dramáticos e aquelas coisas meio loucas que dizia para me dispor bem - humedeceu-me os lábios, acariciou-me, foi a primeira pessoa a seguir a mim a ver a minha princesa, foi ela que lhe deu o primeiro banho em casa...enfim...tantas e tantas coisas nossas e que passámos juntas que jamais esquecerei.
Aquele corpo que ali jazia estava em grande sofrimento, eu sei - hoje, que até vim trabalhar para o escritório de Lisboa ia estar um bocadinho com ela; estranhei que ao ligar para o Hospital, como faço/fazia todos os dias ninguém me atendia - ontem o estado dela agravou-se em termos respiratórios e já lhe tinham dado a Extrema-Unção, mas mesmo assim, sabendo que o inevitável aí vem e que o estado era irreversível, dói, dói saber que já não está entre nós, que agora é a sério, que nunca mais a irei ver.
Estou bastante triste e espero do fundo do coração que, seja lá que caminho a minha Madrinha Guida tenha que percorrer, que alcance a paz e a serenidade que lhe foi tantas vezes roubada.
Os momentos que passámos, as férias em Castelo de Vide quando eu era miúda, os mimos, o apoio que me deu nas piores fases da minha vida, o conforto nas longas horas de trabalho de parto em que tudo me faltou, mas ela esteve sempre ao meu lado, enquanto a deixaram e embora estivesse mais nervosa do que eu.
A forma sorridente com que sempre me aturava, mesmo nos meus momentos mais dramáticos e aquelas coisas meio loucas que dizia para me dispor bem - humedeceu-me os lábios, acariciou-me, foi a primeira pessoa a seguir a mim a ver a minha princesa, foi ela que lhe deu o primeiro banho em casa...enfim...tantas e tantas coisas nossas e que passámos juntas que jamais esquecerei.
Aquele corpo que ali jazia estava em grande sofrimento, eu sei - hoje, que até vim trabalhar para o escritório de Lisboa ia estar um bocadinho com ela; estranhei que ao ligar para o Hospital, como faço/fazia todos os dias ninguém me atendia - ontem o estado dela agravou-se em termos respiratórios e já lhe tinham dado a Extrema-Unção, mas mesmo assim, sabendo que o inevitável aí vem e que o estado era irreversível, dói, dói saber que já não está entre nós, que agora é a sério, que nunca mais a irei ver.
Estou bastante triste e espero do fundo do coração que, seja lá que caminho a minha Madrinha Guida tenha que percorrer, que alcance a paz e a serenidade que lhe foi tantas vezes roubada.
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