Com grande frequência deixo de ser a mamã mais linda do mundo e passo a ser CEO da Microsoft ou algo assim - quer tudo e mais alguma coisa.
Vá, não faz birras quando lhe digo que não, até porque faço questão de lhe explicar o porquê - normalmente que o dinheiro não chega para tudo e que ela vai tendo o que vai necessitando à medida das minhas possibilidades.
E posso dizer que com os meus rendimentos e a parquíssima contribuição paterna, aquela miúda tem tudo, ou quase; já tive muitas vezes que abdicar de coisas para mim, para que nada lhe falte.
Posso estar a errar um pouco, talvez...mas no meu subconsciente penso que tenho que compensá-la em afectos e artefactos de tudo por que ela passou ainda nascitura e ao longo destes 4 anos.
Ao início teve uma mãe com muitos problemas de saúde, com as dúvidas inerentes ao primeiro filho, sozinha para as decisões, as noites sem dormir, etc. Muitas das vezes tentei dar-lhe o que não tinha sequer para mim e ainda hoje tenho momentos em que estou esgotada, em que o stress do dia-a-dia me atiram para o lado, e para executar as tarefas inerentes a uma boa mãe, o faço com grande esforço. Claro, descuro-me a mim; como porcarias, ou não como pura e simplesmente, durmo torcida no sofá de exaustão, não trato da minha saúde como deveria.
Isto por pensar também que não sei se amanhã por cá estarei, e querer deixar-lhe as melhores memórias da mãe que ela possa conservar; daí a andar de muletas e assim mesmo pegar nela ao colo, tudo me calha. Enfim...
No outro dia, perante um não redondo, não até por questões meramente monetárias, mas acima de tudo, por uma questão de gosto, voltou a dizer-me que ia pedir à avó - bem, aí teve que vir a lição de moral. Pode até vir de lá o Arcanjo Gabriel, mas se a mãe diz que não, é não, ponto!
Mas, tirando os percalços de aborrecer o compra-me isto, e compra-me aquilo e amanhã compras pois é mamã, mesmo com insistência, depois lá se cala e acaba por ir pregar para outra freguesia.
Vá, não faz birras quando lhe digo que não, até porque faço questão de lhe explicar o porquê - normalmente que o dinheiro não chega para tudo e que ela vai tendo o que vai necessitando à medida das minhas possibilidades.
E posso dizer que com os meus rendimentos e a parquíssima contribuição paterna, aquela miúda tem tudo, ou quase; já tive muitas vezes que abdicar de coisas para mim, para que nada lhe falte.
Posso estar a errar um pouco, talvez...mas no meu subconsciente penso que tenho que compensá-la em afectos e artefactos de tudo por que ela passou ainda nascitura e ao longo destes 4 anos.
Ao início teve uma mãe com muitos problemas de saúde, com as dúvidas inerentes ao primeiro filho, sozinha para as decisões, as noites sem dormir, etc. Muitas das vezes tentei dar-lhe o que não tinha sequer para mim e ainda hoje tenho momentos em que estou esgotada, em que o stress do dia-a-dia me atiram para o lado, e para executar as tarefas inerentes a uma boa mãe, o faço com grande esforço. Claro, descuro-me a mim; como porcarias, ou não como pura e simplesmente, durmo torcida no sofá de exaustão, não trato da minha saúde como deveria.
Isto por pensar também que não sei se amanhã por cá estarei, e querer deixar-lhe as melhores memórias da mãe que ela possa conservar; daí a andar de muletas e assim mesmo pegar nela ao colo, tudo me calha. Enfim...
No outro dia, perante um não redondo, não até por questões meramente monetárias, mas acima de tudo, por uma questão de gosto, voltou a dizer-me que ia pedir à avó - bem, aí teve que vir a lição de moral. Pode até vir de lá o Arcanjo Gabriel, mas se a mãe diz que não, é não, ponto!
Mas, tirando os percalços de aborrecer o compra-me isto, e compra-me aquilo e amanhã compras pois é mamã, mesmo com insistência, depois lá se cala e acaba por ir pregar para outra freguesia.
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