Não me vou alargar em comentários, porque de todo a linha de humor deste senhor se enquadra na minha, nada tendo a haver com a piada acerca da mulher do Passos Coelho.
Mas de facto, o nosso país de tão brandos costumes, de vez em quando lá se indispõe com algumas coisas e não o faz com outras, o que não deixa de ser interessante.
Confesso que a primeira vez que li a piadola, não achei mesmo graça nenhuma, e continuo a não achar - quem de nós já não teve uma "destas cabeças rapadas" por perto e quem de nós já não sofreu uma perda para este inimigo sem face.
Contudo, e não que o justifique, aliás, a associação de ideias foi desastrosa, apenas pelo facto desta "cabeça rapada" o estar em consequência de uma doença gravíssima e cuja luta merece todo o nosso respeito, também me caiu tremendamente mal o discurso a tocar para o Nazi do PPC na última festa do Pontal.
Frases como "possibilidade de qualquer um residir em Portugal, é um risco de segurança" não são de todo as mais ortodoxas. Sou talvez das pessoas que mais assume que se deveriam avaliar muito bem os movimentos de imigração e inclusivamente defendo que quem não cumpre as regras deve ser repatriado sem direito a voltar, mas, não é de todo correcta a adopção de posições radicais e que podem ser entendidas como racismo e xenofobia.
Como é que este homem pode dizer algo como: "o que vai acontecer ao país seguro que temos sido se esta nova forma de ver, a possibilidade de qualquer um residir em Portugal, se mantiver?" - existe criminalidade posta em prática por cidadãos estrangeiros, como também existe muita dos nossos concidadãos. Tomemos o exemplo do Pedro Dias que começará a ser julgado em breve.
Pasmei-me também com o comentário sensato do líder do PNR; tendo em conta ao tipo de pessoa que é, ter escrito "Há uma linha, traçada pela dignidade humana e pelo sofrimento, que não pode ser passada. Ao passá-la, o humor reduz-se a ofensa reles", concluo que no fundo no fundo, é um nadinha menos mau do que eu pensava.
Enfim, há que pensar antes de se atirar para o ar certas frases bem infelizes.
Mas de facto, o nosso país de tão brandos costumes, de vez em quando lá se indispõe com algumas coisas e não o faz com outras, o que não deixa de ser interessante.
Confesso que a primeira vez que li a piadola, não achei mesmo graça nenhuma, e continuo a não achar - quem de nós já não teve uma "destas cabeças rapadas" por perto e quem de nós já não sofreu uma perda para este inimigo sem face.
Contudo, e não que o justifique, aliás, a associação de ideias foi desastrosa, apenas pelo facto desta "cabeça rapada" o estar em consequência de uma doença gravíssima e cuja luta merece todo o nosso respeito, também me caiu tremendamente mal o discurso a tocar para o Nazi do PPC na última festa do Pontal.
Frases como "possibilidade de qualquer um residir em Portugal, é um risco de segurança" não são de todo as mais ortodoxas. Sou talvez das pessoas que mais assume que se deveriam avaliar muito bem os movimentos de imigração e inclusivamente defendo que quem não cumpre as regras deve ser repatriado sem direito a voltar, mas, não é de todo correcta a adopção de posições radicais e que podem ser entendidas como racismo e xenofobia.
Como é que este homem pode dizer algo como: "o que vai acontecer ao país seguro que temos sido se esta nova forma de ver, a possibilidade de qualquer um residir em Portugal, se mantiver?" - existe criminalidade posta em prática por cidadãos estrangeiros, como também existe muita dos nossos concidadãos. Tomemos o exemplo do Pedro Dias que começará a ser julgado em breve.
Pasmei-me também com o comentário sensato do líder do PNR; tendo em conta ao tipo de pessoa que é, ter escrito "Há uma linha, traçada pela dignidade humana e pelo sofrimento, que não pode ser passada. Ao passá-la, o humor reduz-se a ofensa reles", concluo que no fundo no fundo, é um nadinha menos mau do que eu pensava.
Enfim, há que pensar antes de se atirar para o ar certas frases bem infelizes.
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