No fim de semana passado estava eu a circular numa rotunda generosa e não é que dou com uma criatura parva a fazer marcha atrás no interior da mesma e eu só não embati contra ela porque não calhou!? Não há paciência, nem condições.
Hoje, pouco passava das 8 da manhã, ouvia no carro que tinha falecido o Marco Paulo. Quantos Marcos Paulo haverão por aí em homenagem ao ídolo de mães, pais, avós, tias, madrinhas...que na realidade nem assim se chamava. Mas foi desde sempre um ícone nacional, gostasse-se ou não do género. Até eu me lembro de, em miúda, uma vez saída do nada num qualquer restaurante de Lisboa pegar num objecto qualquer a servir de microfone, fazer os malabarismos possíveis e cantar a música "Eu tenho 2 amores", ainda com uma fala muito imperceptível. Haverá alguém em Portugal que jamais tenha ouvido falar em semelhante personagem? Que jamais tenha ouvido uma música que fosse? Duvido. E, embora nas últimas semanas já se falasse na sua partida iminente, parece que há sempre qualquer esperança vã nestas concomitâncias da morte. E confesso que não sendo fã do estilo, lhe reconheço o inigualável valor, a voz magnífica, a noção de afinação e a pessoa boa que denotava ser com toda a sua simplicidad